Trabalho e Desigualdade
Desenvolvimento de modelos de trabalho associativos para costureiras para a melhoria de remuneração e condições de trabalho.
Nome da iniciativa
Tramando [email protected] nossa cidadania e autonomia
Líderes do projeto (comissão executiva)
Miriam Duailibi e Sergio Miletto (Instituto Ecoar),
Mércia Silva e Mariana Miranda (InPacto),
Roque Pattussi e Jessica Ruiz (CAMI) e Tomasa Nancy (Coletivo Informal de Costureiras da Casa Verde).
Equipe
Ana Yara Paulino (pesquisadora do movimento sindical),
Aparecida Carmelita de Sousa (Sindicato das Costureiras de Osasco e São Paulo),
Francisca Trajano dos Santos (CNT V-CUT), Luciana Campello Almeida (IC&A),
Luciana Elena Vázquez (Secretaria Municipal de Direitos Humanos),
Marcel Gomes (Repórter Brasil),
Patricia Lima (OIT).
Instituição âncora
Instituto Ecoar (proponente) Parceiras: InPACTO,
CAMI,
Coletivo Informal de Costureiras da Casa Verde e Alampyme.
Apoiador
Instituto C&A.
Porque esta iniciativa é importante
A iniciativa multissetorial tem como beneficiárias prioritárias mulheres migrantes chefes de família, inseridas na costura, e pretende abordar o problema do trabalho degradante, do trabalho escravo e infantil e da informalidade no setor, rompendo com o isolamento da produção em casa/domicílio por um espaço coletivo que possa favorecer maior interação, capacitação, poder de compra e venda, formalização, melhores condições de trabalho e de entendimento das políticas públicas e direitos.
O que queremos
Desenvolver uma nova metodologia de implantação de um modelo de produção coletivo autossustentável e replicável que rompa com a violência econômica sofrida pelas mulheres imigrantes inseridas na costura aliado a um processo de formação continuada que considere os saberes, fazeres e sonhos das costureiras migrantes.
O que pretendemos fazer
- Criação de uma associação de microempreendedoras individuais da costura, preferencialmente mulheres imigrantes, reunidas em uma sociedade de propósito específico;
- Criação de um espaço comum de trabalho com um arranjo mais colaborativo e acolhedor baseado nos princípios de economia solidária e que desafie o modelo de negócio vigente com condições de alto nível de trabalho e segurança;
- Formação cidadã e de negócios;
- Acolhimento e recreação de crianças, folhos das(os) trabalhadores;
- Articulação com a rede de proteção e serviços públicos;
- Acesso ao mercado ao estabelecer relações comerciais que garantam altos padrões de compliance.